quarta-feira, abril 29, 2009

De novo aquele papo, sempre aquele papo

Você foi me buscar de táxi na frente da faculdade e eu achei isso bem legal, me lembra coisas legais, eu acho.
Hoje Eu não estava esperando por nada além de uma noite legal e descontraída, exatamente do jeito que foi.
Estava tão "sussa" que queria tomar um milkshake, mas não me importei de você preferir um shop.
Hoje eu não estava nervosa (por que estaria?) mas você...você não parava de mexer na sua blusa quadriculadinha estilo designer da moda.
Não é que eu tenha notado o seu nervosismo, é que você acabou dizendo três vezes enquanto mexia no meu celular sem perceber com as suas mãos estranhamente pequenas (voce tem mãos pequenas, ui).
Eu estava começando a me perguntar porque diabos todo esse nervosismo, quando o assunto era dos mais banais (canudo não garante grana). Assunto vai, assunto vem e então me deu uma vontade frouxa e incontrolável de rir: Você finalmente ou infelizmente começou a falar do seu rolinho mega intenso do rio com ar de quem pede desculpas.
Acho que porque eu mencionei que queria ir com você pra lá no próximo final de semana. Falei como quem diz bom dia, assim como se não fosse nada. Mas não é nada mesmo, não pra mim.
Eu ri porque eu só queria uma companhia pra não ter que assistir ao show do Oasis sozinha, uma companhia pra não ter que voltar pro quarto de hotel sozinha, uma companhia pra não ter que andar sozinha de metrô. Acho que até meu irmão já servia pro serviço ou a amiga ex-gordinha dele (que alias eu adoooooro).
Era só a parada da companhia, e você fazendo aquele jogo que todo mundo faz pra parecer mais difícil, pra parecer mais querido, mais gostoso, pra me fazer te querer com mais força.
O problema é que isso não funciona muito bem comigo, principalmente se eu não estou a fim. Você mexendo na maldita blusa quadriculada dizendo que isso era nervosismo e eu com a minha vontade de rir, de bocejar, de arrotar pra tudo isso.
Fiquei pensando no quanto isso me irritaria se eu estivesse apaixonada por você, fiquei pensando no quanto as garotinhas do rio já me deixaram com a pulga atrás da orelha e o quanto saber da existência ou da importancia delas me fez querer sair correndo arrancando meus cabelos.
Queria saber porque bastava eu estar sentada na mesa de um barzinho numa noite de terça feira, com alguém legal na frente pra surgir esse assunto chato de gente importante e especial pra me fazer sofrer, sentir ciúmes, medo, impotência, desespero.Queria saber se isso era alguma coisa que eu despertava nas pessoas que eu ocasionalmente gostava ou que ocasionalmente gostavam de mim, como era o caso dessa vez...
Pro meu alívio, e vontade de rir, dessa vez eu não estava a fim, mas mesmo assim isso me fez sofrer um pouco. Acho que isso me lembra coisas legais.

Um comentário:

Daniel Savio disse...

Vai a parte cômica primeiro: você arrota?!

Hua, kkk, ha, ha, agora a parte séria.

Você sabe que é uma arrasa coração, não sabe?

Então aproveita a fila e escolhe alguém legal...

Bem, você decide se é brincadeira, ou não...

Fique com Deus, menin Ro.
Um abraço.