domingo, abril 20, 2008

...

Às vezes parece bobagem.
Mas repara: a vida é toda detalhes.
É ignorar isso e perder o melhor...
É achar que pode brincar de fazer psicologia inversa com a vida
e perder as surpresas que ela oferece....
E vem mesmo de surpresa.
Logo eu que detestava surpresas
Me pego querendo aprender a viver...
Quem sabe eu aprendo...

Me acabo... Acabo-me... tanto faz.

Me acabo nos pensamentos.
Ou melhor: Acabo-me!
Ai, com Licença... Fico tonta.
Precisamos de novas palavras. Palavras simples.
Que sejam mais simples que a própria idéia...

sábado, abril 19, 2008

Aquele medo de cair da mesa

É segredo que eu morro de medo...
Tem sempre alguem entendendo isso da forma mais errada possível.
Nao sei porque eu ainda me surpreendo com a imagem decadente que eu mesma construi por acidente, foi puro acaso...
Eu acho uma covardia. Mas é que nao da pra subir na mesa e gritar tudo o que eu sinto. Nao dá. Porque me disseram que se voce cair de la, vai doer tanto que voce nao vai mais querer viver.
Quem nao teria medo?
Eu nunca achei que teria problemas com a surpeficialidade alheia... Alias eu achei que isso ajudaria de alguma forma...
Bem, nao ajuda.
Eu so me pergunto: Ate quando eu nao vou passar de uma desnaturada sem sentimentos que provavelmente so pensa em se dar bem pra depois "cair fora"...?
Eu ja disse que acho isso uma covardia?
Eu detesto explicar.
E é por nao explicar que sempre acontece tudo pelo avesso...
Isso nao é mais uma questao de explicacao e sim tentar entender se vale a pena nao ser o que acham que voce é...
Me parece q isso nao vai fazer diferenca pra ninguem.
Nao é ironico? Nao da medo?

quarta-feira, abril 16, 2008

Uma tarde nublada e uma volta por aí.

Tava tão nublado que os postes acendiam as luzes porque achavam que já era de noite.
Fazia um frio tão bom que nem parecia frio.
O vento jogando o cabelo na testa não incomodava tanto a ponto de fazer tirar as mãos quentes do bolso pra arrumar, mesmo porque bagunçaria de novo em menos de dois segundos....
Andava olhando pro verde que sempre insistia sem sucesso no concreto, mas na verdade prestava atenção no som do tempo quando espera pela chuva, sabe?
É quase uma bobagem esse monte de detales mas enfim...
A cidade tava linda, e virou cenário pros sentimentos.
Sentimentos sem nome, sem dor, sem pressa, sem palavra.
É como Lembrar de toda a vida ate aqui e sentir uma euforia tranqüila por saber que toda essa liberdade é justamente o que prende isso que tem que ficar dentro da gente pra sempre... Você entende?
É saber não ser e apenas ser. Defeitos pelo menos são sinceros...
É tentar se explicar e de repente... Isso não importa mais.
É achar que pode existir isso de viver com a alma do lado de fora. E sorrir...
É continuar andando sem se importar se as pessoas vão olhar pra tua cara de sorriso acidental. Porque, afinal de contas, começou a chover e não tinha razão pra ta rindo, mas foi sem querer. Voce também sorriria...

sexta-feira, abril 11, 2008

Quem sou eu?

Sou um monte de mal entendidos.
Sempre.

terça-feira, abril 08, 2008

Falando de música como quem fala da vida.

Porque eu fico em silêncio.
Tava tão desapontada com a minha ingenuidade
que ate esqueci se sentir o ódio de praxe.
Não consegui.
Meu egoísmo só me deixou sentir silêncio
e, francamente, eu não sei o que é mais assustador:
Se sentir em silêncio, o que pra mim é ensurdecedor
ou sorrir diante disso tudo como quem sente alivio.
Também, depois de tantos sons cafona no ouvido, tinha que rolar um alivio, pelo menos.
É, eu me surpreendo com todo esse controle sentimental...
é quase uma maturidade calculista extraterrestre.
é horrível mas, de certa forma, me faz muito bem.
Parece que tudo isso que eu to sentindo não passa de um videoclipe musical.
Uma besteira otimista, ou não. (?)
Mas é que musica é musica. Não importa, eu adoro.
Com o seu inicio, pausas, meio, mais pausas e fim...
Vai tomando todo o meu tempo e eu sou toda ouvidos, sempre.
Quando dou por mim, ta no final.
Mas o final nem bem começou e eu já to curiosa pra saber a próxima canção.
e, por Deus, que seja uma musica em comum. Daquelas que fica na cabeça.