quinta-feira, junho 30, 2011

Aquele dia que terminou em silêncio

E não foi por ser incomum que eu digo que foi agradável aquele dia. Pelo contrário.
Sabe, as vezes eu prefiro um 'todo dia' cheio de detalhes que qualquer ser dotado de muita razão e mais nada julgaria uma bobagem sem fim a esse silencio cheio de tempo e saudade.
Eu estava no milésimo andar de um prédio muito alto esperando a minha vez de qualquer coisa e em vez de resvistas eu 'lia' a janela.
Anoiteceu e nada parava. Um fotografo na janela do segundo andar, uma estudante andando rápido pela calçada, um homem em seu carro com teto solar e muitas luzes sem importância nenhuma. Eu via tudo e não via nada. Era a cidade, era grande, era lindo, mas e daí?
Tudo de longe fica pequeno não é? Não. Só o que a gente não conhece de verdade. Algumas coisas mesmo há quilometros continuam grande em sua importância.
Eu acreditava que algumas quadras eu encontraria a felicidade e ponto final.
E se fosse assim tao simples encontrar com a felicidade? "Mas é simples", eu pensava equanto olhava pela janela e sentia o vento frio que não me incomodava de verdade.
O que não foi simples foi quebrar o silêncio que fazia daquele dia um dia tão incomun e tão insuportávelmente silencioso.

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