sexta-feira, junho 13, 2008

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Você já escreveu um texto enorme, salvou e na hora de postar, desistiu?
Então começa a falar no improviso sem saber do assunto.
Sem sequer saber se vai reclamar ou se declarar, agradecer, se lamentar, arrotar...
Simplesmente não sabe ou esqueceu o que ia falar.
Eu odeio esquecer o que ia falar e não me venha dizer que é porque o que eu tinha pra falar era mentira, porque francamente, isso ultrapassa o limite da bobagem popular.
E não, não to irritada! Não to batendo nas teclas como se estivesse gritando, esperneando ou brigando.
Não é nada disso, é que...
Ah! Lembrei o que eu tinha pra falar.
To irritada sim e pra variar, eu sentei aqui pra reclamar.
Gente, que mau humor alheio é esse nessa cidade? O que houve com os bons modos?
Eu não mordo não - Ta, agora abstrai a piadinha que diz “só mordo se você pedir” –
Essa tarde eu tive medo de entrar em outras lojas no final de expediente nesses shoppings da vida.Vai que eu levasse um carão de graça no caso de não comprar nada!
Mal comidas? Talvez...
Mas acredito que seja o sangue indígena aflorando nos natos dessa cidade.
Fato: Campos é cidade interiorana.
Mas isso não justifica
Você já visitou uma roça ou algo assim? Provavelmente sim. Então já deve ter visto a sena clássica do cara que diz “diiiia cumpadi” de cima da bicicleta acenando com as mãos calejadas. Aqui, meu amigo, nem aceno de mão nem nada.
É, deve ser o sangue indígena mesmo. Medo de dizer “HAI” pra cara pálida aqui.
Só sei que não seria nada mal entrar na loja e receber um “bom dia, em que posso ajudá-la?” invés de um “oi” com cara de “ai, você aqui?”, não é?
E pronto, ta reclamado!
Não... Pensando bem, não era bem isso que eu tinha pra falar, mas já que eu escrevi e to com preguiça de salvar no notepad pra postar depois, vai assim mesmo.
Sem correção ortográfica e revisão. Então releva os erros.
Ah sim! O título?
Os índios ainda estão aqui e eu quero ir pro Paraná.

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