quinta-feira, outubro 08, 2009

Não existe

A exceção da vida virou banalidade, o lado bom disso virou do avesso.
Fiquei me perguntando como voce estava, enquanto eu simplesmente não estava mais.
Abraço perdido.
Parecia casual, sem importância. Eu me irritava à toa. Me irritava com isso.
Era mais um oi na rua, um boa noite imbecil desses em que o amor costuma se transformar.
E o peito doía como há muito não doía. E doía mais porque a sua dor parecia não doer tanto.
Eu tinha esquecido como era incerto.
E tudo parecia não existir mais.
E não existe mesmo.

5 comentários:

Larissa Nazareth disse...

Gostei daqui. :)

Unknown disse...

Eu tinha esquecido como era incerto, errado e perfeitamente cabível, se é que isso é possível, sentir você por perto de novo.
E tudo parecia não existir mais.

A adrenalina de sentir isso não tem preço ou explicação plausível. É um sentimento único, a ansiedade aflora no peito e o mundo simplesmente PARA de girar.
Eu quero viver intensamente cada momento mesmo que alguns deles causem lágrimas.

Perfeito Ro.
Abraços

Daniel Savio disse...

Ai, ai, você com esta fase de amor é lixo...

Hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de maldade.

Mas se amor virou algo banal, o transforme em algo teu, algo que viva para ti, eu não tenho a resposta pronta (senão dominaria o mundo), mas se é o teu desejo é te-lo, então o teu coração vai dar um jeito de arranjar este jeito...

Fique com Deus, menina Ro.
Um abraço.

Franklin Catan disse...

Gostei do texto, está apaixonada?
Um grande abraço!!!

Daniel Savio disse...

Menina, não está na hora de voltar a escrever?

Fique com Deus, menina Ro.
Um abraço.